por Taís Ribeiro
Presente em mais de 35 unidades no estado de São Paulo, o Espaço de Tecnologia e Artes, conhecido como ETA, é um lugar onde a tecnologia e a arte se complementam.
Antes de chegar ao formato atual, o ETA já foi chamado de Internet Livre, lá nos anos 90, e tinha o propósito da inclusão digital (objetivo que continua), do uso da internet com softwares livres, da alfabetização digital e da produção de cursos e oficinas que mantinham o computador como protagonista.
Passados mais de 30 anos, o mundo e a tecnologia mudaram muito. Por exemplo, hoje, com os smartphones você tem um computador nas mãos, que, além de tirar fotos, conecta rapidamente com a internet e possui uma infinidade funções que ultrapassam a ligação telefônica, seu principal objetivo, ou seja, provavelmente você nem se lembra quando foi a última vez que ligou para alguém, não é verdade?
Desta forma, o ETA também mudou. Hoje, além de oficinas, cursos e vivências, é um lugar onde existe a experimentação por meio da convergência de tecnologias e linguagens. Em conversa com os educadores do Sesc Consolação, Jéssica Rampim e Maurício Perez, eles informam que o espaço é um ateliê aberto, onde as pessoas trocam conhecimentos, aprendizados ou aprimoram o que já sabem. Mas, o principal, é que é um local para perder o medo do novo, pois a tecnologia está presente em nossas vidas de diferentes formas e que não é um “bicho” feroz, pelo contrário, é possível domá-lo e trabalhar com ele a seu favor.
A tecnologia para o ETA
Aqui no ETA, entende-se por tecnologia, tudo aquilo que precisou ser fabricado de alguma maneira para chegar a sua forma atual, como por exemplo, uma tesoura, ou seja, ela precisou ser fabricada e para ser finalizada, necessitou de uma tecnologia específica.
Desta forma, essa ferramenta é apenas um meio, que já vem de uma tecnologia inicial, para criar algo, que pode ser manual ou não. Por isso, a convergência das tecnologias acontece naturalmente no ETA, com uso de mecanismos para chegar ao produto final idealizado no início da oficina, por exemplo.
Atender e entender o público é algo que sempre está em primeiro plano aqui. Hoje, o espaço pretende democratizar a tecnologia e traz o conceito do “faça você mesmo” e do “fazer junto”. Portanto, essa mistura de tecnologia e arte é possível ver nos resultados dos trabalhos realizados pelos alunos, seja na fabricação de microfone ou na produção de bordado.
No ETA (Espaço de Tecnologia e Artes), você encontra um processo que valoriza a convivência, a diversidade e desenvolve a reflexão crítica por meio de atividades criativas. Assim, a tecnologia, a arte, a inovação, a tradição, o digital, o analógico, etc, são os meios usados para estimular a experimentação de jovens e adultos que frequentam a unidade do Sesc Consolação.
Educadores ETA (Espaço de Tecnologia e Artes)
Jessica Aparecida Rampim De Santana
Formada em Arquitetura e Urbanismo e Produção Multimídia. Atualmente educadora de Tecnologia e Artes no Sesc, mas já trabalhou em startups com programação e design de aplicativos. Hoje se dedica a se aproximar de tecnologias ancestrais e fabricação digital.
Maurício Perez
Mestre e doutor em sonologia: criação e produção sonora; pelo programa de pós-graduação em música da ECA-USP. Cursando MPB/Jazz (Guitarra) no Conservatório de Tatuí. Integra a equipe do Sesc Consolação como Educador de Tecnologias e Artes, ministrando cursos e laboratórios envolvendo o uso de tecnologias analógicas e digitais na criação musical.
O Espaço de Tecnologia e Artes do Sesc Consolação fica no 1° andar, próximo a Central de Atendimento e para conhecer um pouco mais sobre os cursos, oficinas e vivências, acesse o nosso site sescsp.org.br/consolacao ou siga nossas redes sociais em @sescconsolacao.
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