Um misterioso veículo subaquático. Uma tripulação cheia de segredos. Um monstro assombrando os oceanos. Três tripulantes que acabaram de chegar.  

E você, já entrou em um submarino?
Criado em 2021, “20.000 léguas submarinas” é o terceiro espetáculo da Trilogia Viagens Extraordinárias, de Júlio Verne.
A livre adaptação para o teatro de uma das obras literárias mais famosas de Júlio Verne foi instigante. Principalmente para transformar a história criada pelo autor em uma divertida jornada, sem o uso de palavras, desenvolvendo um roteiro de pantomima. A direção de Álvaro Assad coloca o espaço cênico do teatro como um lugar de transformação onde coxias, cortinas e varas cênicas se tornam elementos do submarino. Aos poucos, tripulantes e plateia vão descobrindo, através da brincadeira com a metalinguagem, como o teatro pode ser uma grande embarcação ou como o submarino pode ser uma curiosa experiencia teatral.

O principal elemento cenográfico é o corpo de cada ator, com seus comportamentos físicos que descrevem a espacialidade ao seu redor. Com a proposta de criar os efeitos aquáticos e para dar uma dimensão fantástica às aventuras dos personagens, a cenografia joga, ainda, com as projeções de vídeo criadas ao vivo com ilustrações, maquetes, miniaturas e minibonecos. 

Ficha técnica: 
Direção: Alvaro Assad 
Elenco: André Schulle, Bruno Rudolf e Ricardo Rodrigues, com participações de Bobby Baq e Marcel Gilber 
Dramaturgia: Bobby Baq e Alvaro Assad em colaboração com elenco 
Música original: André Vac 
Direção de arte e figurinos: Renato Bolelli e Vivianne Kiritani 
Visagismo: Cleber de Oliveira 
Cenografia: Cia. Solas de Vento e Alvaro Assad