Data e horário
De 08/04 a 08/04
Terça, dia 8, das 19h às 22h
Entre tramas e plumas das vestimentas dos Encantados*, fundamentada na minuciosa pesquisa e no resgate dos mantos tupinambás realizados por Glicéria “Célia” Tupinambá, a mostra apresenta uma coletânea de obras de doze artistas, incluindo parte dos trabalhos de Célia. O destaque é para a peça da qual surge a proposta conceitual do projeto: um exemplar do Manto Tupinambá, confeccionado pela indígena artista e pela comunidade Tupinambá de Olivença (BA).
Em sua feitura, o povo tupinambá reata um fio de quatro séculos de história e o entrelaça à memória, ancestralidade, arte, território, respeito e resistência, costurando relações comunitárias e diálogos urgentes, em uma tecitura sagrada que tenciona a reflexão de que o único caminho possível é o retorno. Célia Tupinambá assina o projeto curatorial, ao lado de Juliana Gontijo, e do coletivo de curadores formado por Augustin de Tugny, Benjamin Seroussi e Juliana Caffé.
*Nota: “Encantados” refere-se a seres espirituais presentes na cosmologia tupinambá.
Glicéria Tupinambá é artista e professora, originária da aldeia Serra do Padeiro, localizada na terra indígena Tupinambá de Olivença, no sul do estado da Bahia. Dirigiu o documentário “Voz das Mulheres Indígenas” (2015) e realizou a exposição “Kwá Yepé Turusú Yuriri Assojaba Tupinambá” / Esta é a Grande Volta do Manto Tupinambá (2021), em Brasília. Em 2023, recebeu o Prêmio Pipa e integra a Bienal de Veneza de 2024 com o Manto Tupinambá.
Artistas participantes
Glicéria Tupinambá, Edimilson de Almeida Pereira, Fernanda Liberti, Gustavo Caboco, JAMAC, Lívia Melzi, Mariana Lacerda, Nathalie Pavelic, Patrícia Cornils, Povo Tupinambá da Serra do Padeiro, Rogério Sganzerla e Sophia Pinheiro.
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