A oficina propõe um momento de imersão para explorar a Cultura Surda, promovendo a inclusão e a valorização desse universo muitas vezes silenciado. A iniciativa busca abrir caminhos para que mais surdos ocupem espaços públicos, acessem conteúdos da cultura ouvinte e exponham seus trabalhos e experiências à sociedade como um todo.

O Brasil é resultado de uma rica diversidade de culturas e grupos linguísticos, que incluem povos indígenas, japoneses, africanos, chineses, árabes e também surdos. Esses sujeitos, que não ouvem, mas se comunicam por meio de uma língua própria, compõem um universo linguístico singular. O reconhecimento da LIBRAS como segunda língua oficial do país é relativamente recente (2002), o que explica a falta de conhecimento sobre essa língua e sua cultura associada. Onde há outra língua, há também outra cultura, e essa conexão é o foco central da oficina.

A atividade é conduzida por três educadoras — uma surda e duas ouvintes — com o apoio de uma intérprete para facilitar a comunicação entre a mediadora surda e o público ouvinte. Apesar de não se propor a ensinar LIBRAS de forma aprofundada, a oficina busca sensibilizar os participantes para a realidade da comunidade surda, promovendo a compreensão de sua dinâmica social e dos benefícios de um diálogo mais inclusivo entre vozes e mãos.

Podem participar da atividade públicos com e sem deficiências, Tradução em Libras

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O Grupo êBA!, criado em 2012, dedica-se a unir cultura popular, brincadeiras infantis e a Cultura Surda em experiências lúdicas e interativas. O grupo realiza oficinas, formações e intervenções culturais, criando espaços inclusivos para surdos e ouvintes por meio da narração de histórias e outras práticas criativas.