Adriana Moreira traz ao palco a obra do compositor baiano Batatinha, que este ano completa seu centenário.
Oscar da Penha, nosso Batatinha, é um dos maiores compositores da música brasileira. Melodista e letrista de verve única, suas canções são ferramentas de críticas sociais e relatam as coisas do mundo e o cotidiano.
Gravado por gigantes da música brasileira como Maria Bethânia, Caetano Veloso, Paulinho da Viola, Jamelão, Chico Buarque e Alcione, entre outros, Batatinha também transitou pelo cinema como ator e trilha sonora com “Diplomacia”, executada no curta “Barravento” do cineasta Glauber Rocha.
Soteropolitano, nascido e criado nesta terra de encantos, é reconhecido como o compositor das melodias em tom menor mais lindas, um retratista de seu povo.
O show terá a direção musical de Edmilson Capelupi, compositor, arranjador, produtor e professor de violão de 7 cordas na EMESP Tom Jobim, além de arranjador e diretor musical do disco “Direito de Sambar” de Adriana Moreira.
A participação mais do que especial fica por conta de Nelson Rufino, compositor e cantor baiano com diversas músicas gravadas por nomes como Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Beth Carvalho e Maria Bethânia. Nelson reforça a importância de se ter um artista baiano declaradamente fã de Batatinha, parceiro e amigo. Rufino representa a conexão entre o samba contemporâneo e a obra do mestre Batatinha, que segue atual.
Ficha Técnica
Adriana Moreira – Voz
Nelson Rufino – Voz
Edmilson Capelupi – Violão 7 Cordas e Direção Musical
Marcos Paiva – Baixo
Fábio Leandro – Piano
Raphael Moreira – Percussão – Voz
Xeina Barros – Percussão – voz
Edu “Peixe” Salmaso – Bateria
Allan Abbadia – Trombone
Emerson Bernardes – Cavaco
Confira também as outras atividades que fazem parte do projeto em homenagem ao centenário de Batatinha:
Orquestra Nzinga de Berimbaus
Dia 3 de agosto, das 16h às 17h
Galpão. Grátis.
Retirada de ingressos com 1 hora de antecedência do início da atividade.
Criada em 1999 pelo Grupo Nzinga de Capoeira Angola, a Orquestra surgiu da necessidade de transformar em espetáculo um trabalho ligado ao cultivo do universo musical da capoeira. Seu objetivo é divulgar o berimbau, sua origem africana, sua ligação com as manifestações dos povos negros no Brasil e suas possibilidades de execução, a partir de toques que se fizeram tradicionais por seu uso dentro do ritual da capoeira.
Afoxé Amigos de Katendê
Dia 4 de agosto, das 16h às 17h
Galpão. Grátis.
Retirada de ingressos com 1 hora de antecedência do início da atividade.
O Afoxé Amigos de Katendê surgiu a partir da manifestação cultural da Bahia chamada “Badauê”, entidade que contribuiu para a re africanização do carnaval de Salvador na década de 1970, resgatando a herança africana do candomblé e estendendo-a para a rua de uma maneira inovadora, impressionando o público e os blocos afro mais tradicionais da época.
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