Com prioridade para o público idoso frequentador da unidade, as Danças de Roda tradicionais e contemporâneas de diferentes povos e regiões do mundo visam contribuir para um envelhecimento ativo. São danças que, além de desenvolverem o sentimento de união, favorecem o autoconhecimento e conduzem à expansividade energética, disposições importantes para a lida saudável com as próprias emoções e com os conflitos interiores.

Com repertório afro referenciado, com músicas de compositores afro-brasileiros e africana, e de origem africana que nasceram em outros países. A exemplo das comunidades tradicionais, dá início a roda com uma cantiga de chegada e outra de despedida. Os princípios da proposta são Ancestralidade – Identidade e o Direito à Vida e ao Bem Viver, elementos estruturantes da Pedagogia Griô.

Yara Maria Miguel – Sua primeira aproximação com a Dança Circular se deu em 1989 e já vinha de experiências com a expressão corporal, balé clássico e dançaterapia – método Maria Fux. Por muitos anos participou de rodas de dança terapia. Fez sua formação, em 2015, com Bruno Perel e Monica Carvalho. Durante a pandemia participou das aulas on-line com Janette Santiago (experimentos afrocorpóreos), Mestra Adriana Aragão (Danças e toques dos orixás) e do Projeto Giro com Nat Sant Anna e Bruno Cezzá, de Danças brasileiras (Coco, Jongo da Serrinha – RJ, Maracatu e Carimbó). Nesse período, também, participou da formação em Pedagogia Griô, criada por Lillian Pacheco e Marcio Caires, em Lençóis – BA.