Datas e horários
De 09/04 a 26/10
De 9/4 a 24/10, terças a sextas, das 13h às 21h30
De 12/4 a 26/10, sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30
Entre tramas e plumas das vestimentas dos Encantados*, fundamentada na minuciosa pesquisa e no resgate dos mantos tupinambás realizados por Glicéria “Célia” Tupinambá, a mostra apresenta uma coletânea de obras de nove artistas, incluindo parte dos trabalhos de Célia. O destaque é para a peça da qual surge a proposta conceitual do projeto: um exemplar do Manto Tupinambá, confeccionado pela indígena artista e pela comunidade Tupinambá de Olivença (BA).
Em sua feitura, o povo tupinambá reata um fio de quatro séculos de história e o entrelaça à memória, ancestralidade, arte, território, respeito e resistência, costurando relações comunitárias e diálogos urgentes, em uma tecitura sagrada que tenciona a reflexão de que o único caminho possível é o retorno. Célia Tupinambá assina o projeto curatorial, ao lado de Juliana Gontijo, e do coletivo de curadores formado por Augustin de Tugny, Benjamin Seroussi e Juliana Caffé.
*Nota: “Encantados” refere-se a seres espirituais presentes na cosmologia tupinambá.
Audiodescrição, Braille, podem participar da atividade públicos com e sem deficiências, recursos táteis, texto ampliado, tradução em Libras
Glicéria Tupinambá é artista e professora, originária da aldeia Serra do Padeiro, localizada na terra indígena Tupinambá de Olivença, no sul do estado da Bahia. Dirigiu o documentário “Voz das Mulheres Indígenas” (2015) e realizou a exposição “Kwá Yepé Turusú Yuriri Assojaba Tupinambá” / Esta é a Grande Volta do Manto Tupinambá (2021), em Brasília. Em 2023, recebeu o Prêmio Pipa e integra a Bienal de Veneza de 2024 com o Manto Tupinambá.
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