Dir. Maria Fanchin | 28 min. | Brasil.

O documentário acompanha os encontros do projeto Voz Própria, focado no tratamento terapêutico das mulheres presas, para um show na Capela da Penitenciária Feminina da Capital de São Paulo.

Bate-papo após a exibição do filme com Maria Fanchin, Carmina Juarez, Precious Mantsho Ndubuisi, Erika Moura e Bárbara Esmenia (mediação).

Minibios:

Bárbara Esmenia (mediadora / Sesc 24 de maio) – Dramaturga, escritora, curinga de Teatro das Oprimidas. Integra o núcleo socioeducativo de programação do Sesc 24 de Maio.

Precious Mantsho Ndubuisi – Tem 40 anos e é da África do Sul, Joanesburgo, da tribo Swati. Está no Brasil há 16 anos. Gosta de tudo e mais um pouco, dançar, cantar, escutar música e trabalhar também. Trabalhou em restaurantes, como diarista, no shopping.

Erika Moura – Erika vem de uma família batalhadora, mulher guerreira que se tornou uma grande empreendedora. É música (toca violão) e atua há mais de 20 anos na profissão de cabeleireira.

Maria Fanchin – Multiartista, trabalha como atriz, fotógrafa, documentarista e diretora. Formada pela Escola de Artes Dramáticas – ECA (USP). Em 2018, produziu e dirigiu o filme Quando elas cantam, documentário que acompanha os ensaios para um show na Capela da Penitenciária Feminina da Capital de São Paulo. Também dirigiu a peça-filme Vozes Humanas, de Georgette Fadel, e o filme Tudo o que cresce e voa. Ministra aulas de direção na Academia Internacional de Cinema e dirige o estúdio de filmagens da Active Solutions, onde dirigiu diversos episódios documentais na área da saúde.

Carmina Juarez – Cantora, professora de canto e psicanalista. Foi orientadora de técnica vocal do Coralusp (1990-2019), tendo coordenado  diversos projetos: Trupe de Passarim (2013-2016), Voz Própria (na Penitenciária Feminina da Capital, 2015-2018) e Mulheres Livres (2017). Participou do documentário Quando elas cantam, de Maria Fanchin (2019) – curta metragem a partir do projeto Voz Própria. Desde 2015 atua como professora de música na Escola de Arte Dramática da ECA-USP.

#CANCELA: Ecos do Cárcere

Esta ação integra o projeto #CANCELA: Ecos do Cárcere, que propõem uma programação transdisciplinar sobre o encarceramento em massa e a privação de liberdade, refletindo sobre o punitivismo enquanto política de Estado e suas intersecções com raça, gênero e classe social. Em 2024, o #CANCELA: Ecos do Cárcere convida um ciclo de ações relacionadas aos diferentes aspectos que atravessam a vivência em penitenciárias femininas e mulheres no sistema carcerário. Violência, racismo, encarceramento em massa, saúde mental, relações afetivas e apartamento de seus familiares são alguns dos temas.