Foto: Vinicius Oliveira
Foto: Vinicius Oliveira

Chuva de Piaba

Com direção, atuação e dramaturgia de Priscila Magella

Teatro Mínimo

Ipiranga

Duração: 60 minutos

12

atividade presencial

Local: Auditório

Foto: Vinicius Oliveira
Foto: Vinicius Oliveira

“Chuva de Piaba” acompanha a jornada de uma jovem que, conectada ao rio que atravessa sua cidade, enfrenta a ameaça de uma criatura mítica. Em meio a uma escolha entre ficar em sua terra ou buscar novos caminhos, a peça explora temas de amor, magia e resiliência, revelando a profunda ligação entre o ser humano e a natureza. Num retorno ao ser menina, em uma dramaturgia autoral entre o biográfico e o imaginário, narra seu encontro com o amado, que logo se torna inseparável: o rio. Para isso, fabula um rio-gente, além das fábulas de toda gente que rodeia a relação.

A paixão pela encantaria do Rio São Francisco, o Velho Opará, pelo espaço geográfico, pela tecnologia ancestral ensinada nas minúcias do dia a dia pelas mulheres da família, transforma-se em cena, corpo, imagem e canto. No espaço-tempo da ação, entre canoas e carrancas, “a menina que já é mulher” busca em suas raízes profundas revelar suas paixões para fazer apaixonar, para que os olhos possam brilhar e que todos se saibam água.

Priscila Magella é cantora, compositora, atriz e poeta, nascida às margens do Rio São Francisco, compõe suas letras fortemente influenciada pela cultura ribeirinha. Menina barranqueira, de voz forte como um rio e doce como as águas das nascentes, denuncia, por meio de composições autorais, as agruras que o rio sofre, incorporando novos sotaques e convencendo de que precisamos cuidar inclusive dos rios que existem dentro de nós.

Ficha técnica
Direção, atuação e dramaturgia: Priscila Magella
Co-direção: Gisele Calazans
Orientação dramatúrgica: Rogério Toscano e Carmina Juarez
Direção de movimento: Gisele Calazans
Paisagem sonora e sonoplastia: Anabel Andrés
Sinopse: Diego Roberto
Projeção: Caio Esgario e Vinícius Oliveira
Cenário: Davi de Jesus do Nascimento
Desenho de luz: Denilson Marques
Operação de luz e som: Laisa Pinheiro
Cenografia: Zito e Nilton (adaptação da cenografia)
Figurino: Silvana Carvalho
Participação especial: Leninha do Salão (narração inicial) e Milla Tomaz (voz de Vó Firmina)

 

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