A rabeca é um instrumento da tradição oral que, assim como os contadores de histórias, tem personalidade e voz própria.

Sua raiz popular está nos recitadores, nos músicos de rua, nas manifestações populares. A literatura e a rabeca já caminharam juntas por diversas vezes.

Seja nos cordéis, nas poesias musicadas, ou mesmo aparecendo em algum conto compilado da tradição oral, esse instrumento faz parte do imaginário da cultura popular brasileira.

Histórias de seres fantásticos, um homem que consegue enganar a própria morte e contos que dão uma pontinha de arrepio fazem parte dessa contação, que promete chacoalhar os esqueletos.

Adriana Napoli é contadora de histórias, artista educadora, atriz e produtora cultural. Pós-graduada em A Arte de Contar Histórias pela FACON n’A Casa Tombada. É também bacharel e licenciada em Teatro pela Universidade Anhembi Morumbi, graduada em Produção Cultural em Teatro pela mesma universidade, Licenciada em Música pela UnB e Técnica em Canto pela ETEC de Artes. Representou o Brasil em festivais internacionais de narração oral na Argentina, na Colômbia e no Peru. É fundadora do Grupo Malaebaú, onde trabalha desde 2010 como artista e produtora, tendo já desenvolvido projetos culturais com apoio de editais e leis de incentivo à cultura federais, estaduais e municipais. É artista educadora do Programa de Iniciação Artística para a Primeira Infância e também professora de musicalização infantil. Ministra formações e oficinas na área de contação de histórias, música, cultura popular e teatro.