Samuel vive um personagem que está sendo condenado por um crime. O público acompanha o relato que traz um apanhado histórico do Brasil, contando a verdadeira versão de um país racista e inquisidor. E o texto ainda é acompanhado por uma reflexão sobre Machado de Assis, um dos maiores autores negros brasileiros, que foi “embranquecido” pela história oficial. 
Com um olho na plateia e outro nas elites históricas que comandam o Brasil, lançando mão de músicas que fazem saltar da alienação à lucidez, o monólogo visa levar o público para a complexidade da realidade brasileira, com suas presenças tradicionais nos bancos dos réus e suas eternas ausências, que doravante expostas precisarão responder quem são. 

Ficha Técnica 
Atuação e Direção Geral: Samuel de Assis 
Texto: Jonathan Raymundo 
Direção Musical: Larissa Luz e Os Capoeira 
(Felipe Roseno, Mestre Dalua, Cauê Silva e 
Leandro Vieira) 
Direção Coreográfica: Tainara Cerqueira 
Direção de Arte: Márcio Macena 
Figurino: Meninos Rei por Junior Rocha e Céu 
Rocha 
Arte do Cenário: Carol Carreiro 
Iluminação: César Pivetti 
Músicos: Cauê Silva e Leandro Vieira 
Operador de Som: Silney Marcondes 
Operador de Luz: Ari Nagô 
Camareira: Jacque Vilar 
Designer Gráfico: Pietro Leal 
Direção de Produção: Morena Carvalho 
Co-Produção: Estapafúrdia Produções 
Realização: Samukaju Produções