Edgard Kanaykõ Xakriabá e Idylla Silmarovi.
Edgard Kanaykõ Xakriabá e Idylla Silmarovi.

Encontros de longa duração – POVOAR-MIRAÇÃO: fazer dançar as imagens

Laboratório com Edgard Kanaykõ Xakriabá e Idylla Silmarovi

MIRADA - Festival Ibero-americano de Artes Cênicas

Santos

18

atividade presencial

Grátis

Local: Sesc Santos (ETA)

Inscrições online de 21/8 a 6/9 pelo app Credencial Sesc SP e centralrelacionamento.sescsp.org.br

Data e horário

De 07/09 a 13/09

Todos os dias

De 7 a 13/9, das 14h às 17h.

Edgard Kanaykõ Xakriabá e Idylla Silmarovi.
Edgard Kanaykõ Xakriabá e Idylla Silmarovi.

A vivência audiovisual e performativa propõe a criação de um coletivo autônomo temporário para ocupar o festival, tendo como disparador conceitual reflexões em torno da imagem e seus suportes. Para isso, os artistas partem do conceito de “imagem” na visão de muitos povos indígenas: ela vai além daquilo que a sociedade enxerga, e o termo pode referir-se também à ideia de espírito. Assim, esta ação pretende criar o que se chama de “Povoar-Miração”, fazer dançar os corpos-imagens por meio de fotografia, vídeo, performance e palavra. Como resultado da atividade, participantes poderão compartilhar, no dia 14/9, os materiais e pesquisas criados coletivamente.

Edgar Kanaykõ Xakriabá é da terra indígena Xakriabá, do município de São João das Missões (Minas Gerais). É fotógrafo, com graduação pela Formação Intercultural para Educadores Indígenas (Fiei/UFMG) e mestrado em Antropologia Social (Visual) na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Sua dissertação Etnovisão: o olhar indígena que atravessa a lente (2019), que discute a utilização da fotografia pelos povos indígenas como instrumento de luta e resistência e o conceito de imagem, é a primeira realizada por um pesquisador indígena em um programa de pós-graduação da UFMG.

Idylla Silmarovi
é artista da cena e pesquisadora. Mestre em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Ouro Preto, entende o corpo como principal suporte de memória e relaciona arte e ativismo dentro das artes cênicas. Sua prática e pesquisa estão diretamente relacionadas às lutas feministas e LGBTQIA+ racializadas. É idealizadora da Plataforma Ka’adela e Zona de Encontro, além de ser atriz dos espetáculos solo GUERRILHA – experimento para tempos sombrios e CAÇADA. É artista residente na PACT Zollverein (Alemanha) e desenvolve alguns projetos em coprodução internacional.

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