Foto: Cristina Maranhão
Foto: Cristina Maranhão

Exílio: Notas de um mal-estar que não passa

Com o Coletivo Legítima Defesa.

Programações com Recursos de Acessibilidade

14 Bis

Duração: 120 minutos

A14

atividade presencial

Local: Teatro Raul Cortez - 2º andar.

Foto: Cristina Maranhão
Foto: Cristina Maranhão

Este projeto tem como o objetivo principal a criação do espetáculo teatral, Exílio: Notas de um mal-estar que não passa. Tendo como motivação a reflexão sobre as relações sociais representadas pelos personagens originais do enredo para então, a partir disso, reescrevê-las sob a ótica das teorias pós-coloniais, do conceito de amefricanidade, dos fundamentos da negritude e da produção e ocupação negra no campo hegemônico das artes contemporâneas. A presença de artistas negros/negras nesses espaços é parte do movimento anticolonial e confronta o território até então privilegiado da branquitude.

O Contexto

Abdias Nascimento viveu 13 anos exilado, de 1968 a 1981. Na verdade, o período que passou fora do Brasil – principalmente nos Estados Unidos, com uma temporada de um ano na Nigéria, entre 1976 e 1977 – foi um autoexílio. Abdias não foi forçado diretamente a sair do país, mesmo que o cenário político não fosse dos mais adequados para um homem que militasse desde a década de 1950 pelo movimento negro em vários eventos e circunstâncias.

Augusto Boal, viveu 13 anos exilado, de 1972 a 1985. De 1972 – 1976 o exílio foi na américa latina e de 1977 – 1985 na Europa. Foi durante o exílio que ele desenvolveu as bases conceituais do Teatro do Oprimido, método teatral ligado ao teatro de resistência, a Bertolt Brecht e aos movimentos de vanguarda surgidos na Rússia e na Alemanha nos anos 1930. O objetivo do Teatro do Oprimido é suscitar a tomada de consciência e a mobilização política. Ele voltou ao Brasil em 1984, depois da anistia. Em 1986, fundou o Centro de Teatro do Oprimido.

Foi através de Abdias Nascimento que Augusto Boal iniciou sua trajetória como dramaturgo, escrevendo peças para o Teatro Experimental do Negro (TEN). Boal escreveu para o TEN: “Filha moça”; “O logro”; “Laio se matou”; “O cavalo e o santo” e outras ele traduziu de Langston Hughes:”O mulato” e “A alma que volta pra casa”.

Datas das apresentações com Recursos de Acessiblidade:

Dias 19 e 20/10 com acessibilidade em Libras 
Dias 09 e 10/11 com acessibilidade em libras e audiodescrição

Ficha técnica
Direção: Eugênio Lima
Dramaturgia: Eugênio Lima e Claudia Schapira
Intervenção Dramatúrgica: Coletivo Legítima Defesa
Com a participação: Frantz Fanon, Racionais MC’s, Augusto Boal, Abdias Nascimento, Maurinete Lima, Eugene O’Neill, Nelson Rodrigues, Agnaldo Camargo, Ruth de Souza, Léa Garcia, Túlio Custódio, Guilherme Diniz, Gianfrancesco Guarnieri, Molefi Kete Asante e Iná Camargo Costa.
Elenco do Legítima Defesa: Walter Balthazar, Luz Ribeiro, Jhonas Araújo, Gilberto Costa, Fernando Lufer e Eugênio Lima.
Atrizes convidadas: Thaís Peixoto e Luaa Gabanini (em vídeo)
Produção: Iramaia Gongora_Umbabarauma Produções Artísticas
Direção Musical: Eugênio Lima
Videografia: Bianca Turner
Iluminação: Matheus Brant
Figurino: Claudia Schapira
Música: Eugênio Lima
Direção de Gesto e Coreografia: Luaa Gabanini
Spoken Word: Roberta Estrela D’Alva
Assistência de Direção: Fernando Lufer
Fotografia: Cristina Maranhão
Design: Sato do Brasil
Assessoria de Imprensa: Márcia Marques
Assistência de Direção: Fernando Lufer
Cenotécnico: Wanderley Wagner
Desenho de Som: Eugênio Lima
Vídeo: Matheus Brant
Engenharia de Som: João Souza Neto e Clevinho Souza
Costureira: Cleusa Amaro da Silva Barbosa
Parceiros: Casa do Povo, Ipeafro, Instituto Boal, Editora 34 e Editora perspectiva

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