atividade presencial
Grátis
Local: Área de convivência
Data e horário
De 11/05 a 22/06
Dias 11/5, 25/5, 8/6, 22/6, domingos, das 11h às 15h
Com frutas e hortaliças livres de agrotóxicos e como resultado de um processo de manejo sustentável, a feira traz alimentos cultivados por trabalhadores rurais sem terra no chamado cinturão verde da região metropolitana de São Paulo, especificamente em dois espaços: na Comuna da Terra Irmã Alberta, em Perus, e na Comuna da Terra Dom Tomás Balduíno, em Franco da Rocha.
Comuna da Terra Irmã Alberta – Destaca-se como um dos únicos territórios de reforma agrária na cidade de São Paulo. Teve sua origem em 2002, quando em articulação com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), representada pela Irmã Alberta Girardi, os agricultores sem terra transformaram o local, de propriedade da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e inicialmente destinado à construção de um lixão, em uma área produtiva de aproximadamente 100 hectares. Atualmente, a Comuna abriga cerca de 40 famílias assentadas que se dedicam à produção agroecológica e sustentável, cultivando alimentos como mandioca, abacate e uva, livres de agrotóxicos.
Comuna da Terra Dom Tomás Balduíno – Sua formação remonta à ocupação, também em 2002, de uma área improdutiva pertencente ao Ministério da Saúde, a qual foi regulamentada pelo Incra em 2004. Residem no assentamento – conhecido pelos órgãos oficiais como São Roque – cerca de 64 famílias de agricultores, ocupando uma área de aproximadamente 619 hectares. Nesse espaço coexistem áreas destinadas à produção individual das famílias e glebas de produção coletiva, que também incluem espaços de sociabilidade comunitária, como a Ciranda Infantil de acolhimento às crianças assentadas.
Ambas as iniciativas se relacionam com propostas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) de integrar populações que experienciam condições precárias nas grandes cidades em projetos de reforma agrária na região metropolitana, elemento que é evidenciado no caráter urbano de tais espaços produtivos.
Nesse sentido, o cultivo agroecológico tem como premissas a oferta de produtos a preços justos e sem intermediários, a organização livre por meio de associações e cooperativas de economia solidária, a valorização dos saberes das comunidades e a preservação da biodiversidade. Fortalecer esse tipo de cultivo e promover o consumo consciente, que tem por base o estabelecimento de uma relação de confiança com o produtor, são os objetivos dessa ação.
Dias 11/5, 25/5, 8/6, 22/6, domingos, das 11h às 15h
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