A Grafiqueta se configura em um ateliê aberto e experimental que enfatiza os processos artísticos e os materializa graficamente combinando fazeres múltiplos, tecnologia e livros. Nesta instalação ocorre uma subversão da escala do ato de carimbar. O carimbo é apresentado numa escala humana e os participantes são convidados a vivenciar fisicamente e de corpo inteiro o mecanismo gráfico presente no carimbar. Assim como a exposição “Papéis Impressos” apresenta uma coleção de impressos (selecionados do acervo do Museu Paulista e de acervos particulares), os participantes também são convidados a colecionar estas tramas carimbadas na sua folha (50 x 66 cm) e compor livremente com as mesmas. Quando esta coleção da folha está completa, é apresentada ao participante, em uma estação destinada para isso, uma técnica de dobra simples: com 4 dobras e 1 corte que transforma a folha-coleção em um livro-dobra. A nova imposição em forma de livro resignifica o trabalho realizado, uma vez que nas páginas surge uma ideia de sequência e novas relações gráficas se compõem nestes encontros.

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A Libélula é um espaço-convite para a apropriação das múltiplas linguagens presentes no humano através da experimentação. Desde 2014, nossos projetos buscam a aproximação dos participantes aos processos artísticos e gráficos, pela vivência compartilhada e diálogo entre crianças, artesãos, artistas, pesquisadores num ambiente preparado. Compõem a Libélula: Liana Yuri Shimabukuro, artista-orientadora, especialista em engenharia de papel e atriz do grupo de teatro Sobrevento e Maria Carolina Sampaio, arquiteta e designer, especializada no projeto de livros.