Foto Cintia Antunes
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Esgotado

LivrETA recebe Amara Moira

Com Amara Moira, escritora, professora e ativista

Consolação

16

atividade presencial

R$ 12,00 Credencial Plena
R$ 20,00 Meia entrada
R$ 40,00 Inteira

Local: Sala ômega - 8º andar

Inscrições online a partir de 23/4 (credencial plena) e 25/4 (público em geral) às 14h

Data e horário

De 29/04 a 24/06

Terça

Das 19h30 às 21h

Esgotado

Foto Cintia Antunes
Foto Cintia Antunes

Entre abril e junho de 2025, o Sesc Consolação realiza mais uma edição do LivrETA: Ateliê de Escrita Criativa, como parte de sua programação em Literatura. A convidada desta edição é a escritora, professora e ativista Amara Moira.

O projeto tem como proposta estimular, exercitar e orientar pessoas que escrevem — ou desejam escrever — por meio de encontros que combinam leitura, prática e reflexão. Desde sua criação, em 2024, o LivrETA já contou com a participação de nomes consagrados da literatura brasileira contemporânea, como Cidinha da Silva, Renata Carvalho, Aline Bei, Helena Silvestre e Flávio Cafiero, que compartilharam com o público seus processos criativos a partir de exercícios práticos.

Na primeira edição de 2025, quem conduz o ateliê é Amara Moira, doutora em Teoria Literária pela Unicamp e primeira mulher trans a defender uma tese usando o nome social. Seu nome, inspirado na Odisseia de Homero, faz referência às videntes que previam o destino de Ulisses. Amara estreou na literatura a partir de um blog em que relatava suas vivências como prostituta — relatos que, mais do que abordar os limites entre ficção e autobiografia, refletem sobre o papel da literatura como ferramenta de transformação social. Atualmente, é coordenadora de exposições, programação cultural e do núcleo educativo do Museu da Diversidade Sexual. É autora dos livros E se eu fosse puta? (n-1 Edições, 2023) e Neca: um romance em bajubá (Companhia das Letras, 2024).


Metodologia

A cada encontro, fragmentos de obras literárias serão lidos coletivamente e funcionarão como ponto de partida para a experiência crítica e a prática de reapropriação textual. A proposta é que as pessoas participantes iniciem com a escrita automática e avancem na criação de um texto autoral, desenvolvendo-o dia após dia — entendendo a rotina como aliada da criatividade.

A busca por um estilo único e por formas inesperadas de expressão será constante, com a reescrita como base do fazer literário. O fio condutor da oficina é a provocadora ideia de escrever “textos impossíveis” — em todas as acepções do termo: absurdos, impensáveis, impublicáveis e muito mais.

Os textos literários que embasam cada encontro serão disponibilizados com antecedência, e recomenda-se a leitura prévia para que as pessoas já tragam reflexões. Durante os encontros, esses textos serão comentados coletivamente, como exercício de leitura crítica. No início de cada aula, haverá espaço para leitura de fragmentos produzidos durante o ateliê.


Cronograma

  • 29 de abrilRompendo padrões
    Escrita automática e exercícios de estranhamento com matérias sensacionalistas.

  • 06 de maioTextos absurdos
    Discussão de fragmentos do livro Teoria King Kong (2016), de Virginie Despentes.

  • 13 de maioEscritas eróticas
    Análise de contos de Dedo no cru y gritaria (2023), de Mercedes Sonsa.

  • 20 de maioTextos impensáveis
    Leitura e debate dos contos Feliz ano novo (1975), de Rubem Fonseca, e Contramão (2022), de Reinaldo Moraes.

  • 27 de maioEscritas em código
    Exercícios voltados à exploração de linguagens cifradas e codificadas.

  • 03 de junhoTextos impublicáveis
    Trechos de Eu sou uma lésbica (1980), de Cassandra Rios, e O caderno rosa de Lori Lamby (1990), de Hilda Hilst.

  • 10 de junhoExercícios de reescrita
    Discussão de trechos de Ulysses (1922), de James Joyce.

  • 17 de junhoEnlameando a imaginação
    Leitura e debate do conto Latin lovers (1972), de João Silvério Trevisan.

  • 24 de junhoTextos impossíveis
    Apresentação e discussão coletiva dos textos produzidos.


Materiais necessários

  • Diário de bordo individual (caderno, bloquinho ou similar);

  • Lápis e/ou caneta para escrita.


Carga horária total

18 horas, distribuídas em nove encontros sequenciais.

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