Foto: divulgação
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Mandí Reko – O conto de Mandí

Com Luã Apyká

Consolação

L

atividade presencial

Grátis

Local: Convivência - Térreo

Entrada Livre.

Data e horário

De 07/09 a 07/09

Sábado

14h às 15h

Foto: divulgação
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Contação bilíngue do livro Mandí reko – o conto de Mandí pelo autor tupi-guarani Luã Apyká. Encontro em roda com o canto da Mandí, elementos linguísticos, o conto, reflexão e diálogo. Por meio desta vivência, o público começa a aprender o Tupi-guarani, fortalecendo as políticas linguísticas no nosso território. O contato com a cultura, cantos e contos ancestrais nos traz sopros de cura e sabedoria.

Sinopse do conto

Em um conto da tradição oral do povo tupi-guarani, o autor Luã Apyká reconta a história de Mandí. A partir das súplicas de um casal de anciãos da aldeia, o grande espírito da Lua, Djatsy, resolve atendê-los e eles se tornarão pais.

Ao longo da narrativa, o leitor acompanhará o nascimento, desenvolvimento e o amadurecimento de Mandí. E a comunidade de seu povo viverá uma experiência
transformadora e uma nova sabedoria será transmitida a todos.

É uma história que fala sobre costumes, hábitos, estrutura social e alimentar, bem como do papel renovador de Mandí para a cultura tupi-guarani.

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Sobre Luã Apyká

Moro na Tabaçu Rekó Ypy, Terra Indígena Piaçagura em Peruíbe-SP. Sou Artista, escritor, tradutor, ativista, professor e contador de história
dialogo com os espíritos dos sons para transformar a realidade através da arte do bem falar.

Sou um ser da floresta. Um ser curioso pela vida e pelos ensinamentos dos anciões do meu povo. trago através dos cânticos tupi-guarani a reconexão com as filosofias e poesias dos territórios. Sou guardião das florestas do meu território, sendo nossa floresta a última preservada do litoral sul de São Paulo.

Durante o dia, o nosso povo Tupi-guarani costuma dançar ao levantar. Costuma dançar caminhando na floresta. Os nossos povos caminham e dançam seguindo esta orientação: o meu dançar, ele não pode colonizar outros territórios.

O meu caminhar não pode sobrepor as outras existências, os outros pluriversos, as outras especificidades. O meu dançar tem que ser um dançar saudável e harmônico com todo o território.

Quase tudo o que foi criado sobre os povos indígenas foi por terceiros, não por indígenas. Esse é um momento de protagonismo dos anciões, das crianças, da comunidade como os maiores detentores do saber. Poder registrar, ampliar e comunicar esse conhecimento é um dos maiores movimentos que produzimos para nós mesmos. Tem aquele ditado que diz: nada é para nós sem nós.

 

Ação associada ao curso de Filosofias Nhe’ Porã realizado do dia 3 ao dia 6 de setembro no Espaço de Convivência.

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