Fotos: Gustavo Paixão / Divulgação
Fotos: Gustavo Paixão / Divulgação

Nhe’ Eng: Línguas Indígenas

Com Juão Nyn, Lenise Oliveira e Romildo Silva

Agosto Indígena

Consolação

Duração: 90 minutos

L

atividade presencial

Grátis

Local: Convivência - Térreo

Data e horário

De 24/08 a 24/08

Sábado

14h às 15h30

Fotos: Gustavo Paixão / Divulgação
Fotos: Gustavo Paixão / Divulgação

Nhe’eng em Tupi é Alma/Palavra/Linguagem, Potyguaras são do tronco Tupi e apesar de serem considerados o 1° povo Indígena à escrever a própria língua no papel, hoje diante das consequências das colonizações, precisam criar dispositivos para revitalizar a própria língua, para que a mesma volte a existir cotidianamente entre as famílias e comunidades nativas.

Romildo Silva é professor de Tupi na Paraíba e foi responsável pela consultoria e tradução das músicas compostas por Juão Nyn, artysta Potyguara do RN, para o álbum NHE’ETIMBÓ.

Neste Bate Papo, mediado pela atriz Lenise Oliveira, Juão e Romildo comentarão sobre a amplitude do TUPI como língua originária deste país, dialogando sobre o lugar sagrado e tradicional que ela habita até o uso da mesma como ferramenta na Arte Indígena Contemporânea.

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Juão Nyn é multiartista, Potyguar/a, 35 anos, ativista comunicador do movimento Indígena do RN, integrante do Coletivo Estopô Balaio de Criação, Memória e Narrativa e vocalista/compositor da banda Androyde Sem Par. Há 10 anos em trânsito entre RN e SP, é Mestre do Terreiro Teatro Contracolonial na ELT – Escola Livre de Santo André, escreveu a dramaturgia Tybyra em 2020 e está terminando o 1° álbum solo, todo cantado em Tupi, chamado “Nhe’etimbó – Voz, Fumaça de Corpo” que tem previsão de ser lançado em Agosto de 2024.

Lenise Oliveira é natural de Belém do Pará, indígena. Atriz, modelo, apresentadora e produtora. Em 2018, participou de grupos experimentais de teatro e, ao mesmo tempo, recebeu o convite para ser apresentadora de quadros do Governo do Estado do Pará. Formada em artes cênicas pela UFPA, onde atuou no Auto do Círio como “Jurema” – Maria de todas as matas; A morte do Caixeiro Viajante – com direção de Claudio Didimano e Karine Jansen; Zeca de uma cesta só – dir. Paulo César.
Em 2021, mudou para São Paulo pra aprofundar sua pesquisa em teatro de máscaras com Gabriel Bodstein. Atuou no musical Como é que se diz Eu te amo? – dir. Alex Villar; atualmente faz parte do Terreiro de estudo Contracolonial na ELT – com Juão Nyn; compõe o grupo do CPT SESC, onde esteve em cartaz com o espetáculo O Poço da Mulher-Falcão – dir. Fabio Mazzoni.

José Romildo Araújo da Silva (Guyraakanga Potiguara) 36 anos, morador da aldeia Três Rios, Marcação-PB, Terra Indígena Potiguara de Monte-mór. Professor indígena Potiguara de língua Tupi, escritor, consultor e tradutor de textos.(Licenciado em Letras Português/Inglês, pela Universidade Cruzeiro do Sul, e em História, pela Universidade Estadual Vale do Acaraú-CE) Autor do livro Tupi Potiguara Kuapa – Conhecendo a língua Tupi Potiguara, lançado em 2024 pela secretaria de educação do Estado da Paraíba.

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