A atividade convida para conhecer Oxum, orixá das águas doces e das cachoeiras. A realeza de Oxum não consiste apenas em sua beleza e amor-próprio, ela também carrega consigo um objeto capaz de enxergar a si e ao outro. O abebé é um objeto próprio das orixás femininas, nas religiões de matriz africana, no caso de Oxum, orixá homenageada na exposição Lélia em Nós: Festas Populares e Amefricanidade, ele faz jus à dona, deusa do ouro. Na oficina conheceremos um pouco mais sobre a simbologia e importância do abebé e recriaremos de forma inspirada nossa própria versão da ferramenta soltando a criatividade.

Retirada de senha 30 minutos antes no Balcão de Informações do térreo.

A ação que aconteceria em 26/10 foi cancelada.

Mireille Antunes é arte educadora, atriz e pesquisadora de Culturas Tradicionais e Curadoria das Artes Cênicas. Estuda Licenciatura em Artes Cênicas na Universidade de São Paulo, foi educadora na Exposição “Araetá – A Literatura dos Povos Originários” e ministra oficinas de teatro em instituições como o Senac e grupos de teatro amador.

May Agontinmé é artista integrante da Coletiva Nacional Trovoa, historiadora da arte formada pela Universidade Federal de São Paulo e educadora em instituições de arte. Tem suas produções com foco no têxtil, sincretismo e ancestralidade. Em 2021 participou do projeto “Alternative Routes”, edição de textos de artistas latino americanos negros e indigenas, realizado pela Colección Patricia Phelps de Cisneros e foi uma indicadas ao Prêmio Pipa de 2023.